Na tarde dessa terça-feira (23), os profissionais das escolas estaduais do Rio de Janeiro decidiram pela continuação da greve, em assembleia realizada na parte da tarde, em um lotado Circo Voador (Lapa/Rio de Janeiro). A categoria está em greve desde o dia 17 de maio e reivindica o pagamento do piso nacional do magistério para os professores e o piso dos funcionários (merendeiras, serventes, porteiros etc.), referenciado no salário mínimo nacional.
Logo após a assembleia, um grande número de profissionais saiu em passeata da Lapa até a Alerj, onde foi realizado um ato público, com a presença de diversos deputados estaduais em apoio ao movimento. O ato foi finalizado e em seguida uma comissão do Sepe foi recebida pela Alerj. O sindicato pediu que os deputados façam a intermediação com o governo.
A próxima assembleia será dia 1º de junho. O sindicato afirma estar aberto ao diálogo e aguarda que o governo faça uma proposta concreta a respeito do pagamento do piso para todas as carreiras da educação. A categoria diz que até agora o governo não apresentou nenhuma proposta, nem ao menos a forma como pretende pagar o projeto que o próprio governador anunciou dia 16 de maio. Projeto que a categoria discorda frontalmente pois afirmam que o mesmo não incorpora o piso a todas as carreiras e que o governo quer apenas reajustar os salários que estão abaixo do piso. Com isso, quem ganha acima do piso não receberá nenhum reajuste. Fonte: Sepe