As investigações revelaram que o homem era sócio de
inúmeras empresas, possuía veículos luxuosos e morava em uma casa de alto
padrão localizada em Bom Jesus do Itabapoana. Ao longo de 10 anos,
ele teria realizado diversas ilegalidades com o intuito de aumentar seu
patrimônio, que é incompatível com o salário de policial civil. Ele ainda
manipulou parentes e pessoas próximas, constatou a investigação. A maioria das
empresas do policial civil e de seus parentes era empresa de fachada
Interceptação telefônica autorizada pela Justiça revelou
também que o policial tinha clara proximidade com políticos da região. Se
descobriu ainda que era graduando em medicina, mas havia aparente incompatibilidade geográfica e temporal entre
a graduação, que é integral, e o desempenho da atividade de
policial civil. Em 2016, quando ele supostamente iniciou a faculdade, em
Itaperuna, estava lotado em Italva, Campos dos Goytacazes e Bom Jesus do
Itabapoana, municípios distantes da sede da universidade.
Fonte MPERJ