Municípios da Região Noroeste se mobilizam em uma linha de frente contra o Aedes Aegypti e quanto ao tratamento de possíveis casos de dengue, chikungunya e zika vírus, doenças transmitidas pelo mosquito. A motivação é o registro de casos, principalmente de dengue. A iniciativa de buscar alternativas teria partido da Secretaria de Saúde de Bom Jesus do Itabapoana. O primeiro passo foi dado no último dia 12, através de um treinamento de capacitação em manejo de pacientes com suspeitas da doença.
Participaram profissionais de Cardoso Moreira, Italva, Itaperuna, Lage de Muriaé, Natividade, Porciúncula, São José de Ubá, Bom Jesus do Itabapoana e Varre-Sai. O principal objetivo foi melhorar a qualidade da assistência dos profissionais que atuam na ponta do atendimento. A capacitação foi ministrada pelos médicos Daniela Vidal e Pedro Coscarelli da Secretaria de Estado de Saúde.
A Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde
do Estado do Rio demonstra preocupação com o cenário atual de transmissão da
dengue. “Somos sempre atentos à importância de estar preparados para prestar
assistência adequada à população que venha a contrair esta doença”, afirma.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, nos três
primeiros meses deste ano, a taxa de incidência no Noroeste foi uma das mais
elevadas do estado, ficando em 28,8 casos a cada 100 mil habitantes; “No mesmo
período de 2021, a taxa na região ficou em 6,3 casos”. No entanto, o risco de pandemia está descartado, pelo menos no momento.
Em recente mapeamento apresentado pela secretaria, os municípios de Itaocara e Santo Antônio de Pádua são apontados com uma taxa de incidência acima de 100 casos por 100 mil habitantes. “Quando esse índice ultrapassa 300 por 100 mil habitantes considera-se um cenário de alta transmissão, ou epidemia”, resume o órgão. Fonte: O Dia