Apesar do turbilhão econômico provocado pela pandemia, o
Noroeste Fluminense demonstrou resiliência e fechou o ano com cinco cidades da
região com saldo positivo de empregos, como mostram os dados da plataforma
Retratos Regionais da Firjan. Além de Laje do Muriaé (+13), Miracema (+36) e
Aperibé (+54), completam a lista Bom Jesus do Itabapoana (+223) e Italva (+235)
– estes dois últimos, entre os 10 maiores saldos de todo o Estado do Rio.
O levantamento foi feito pela Firjan com base nos
registros de carteira assinada do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
(Caged) do Ministério da Economia. Mas, se os desafios ainda persistem em
Itaperuna, por exemplo – que ainda se recupera com 766 vagas perdidas no auge
da pandemia – a construção de edifícios vem alavancando os empregos da região.
Esta foi a atividade com o maior número de contratações (+155), com destaque
para Italva (+162). Já em Bom Jesus, o número de novas vagas foi
impulsionado pelo comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância
de produtos alimentícios (+124).
“Os números demonstram a força do Noroeste Fluminense
para a economia do Estado, mesmo neste que é um dos momentos mais difíceis que
todos nós já vivemos. O desafio continua, mas os resultados mostram que há
esperança e bons caminhos pela frente”, disse o presidente da Firjan Noroeste,
José Magno Hoffmann. (continua)
Já no Norte Fluminense, Campos dos Goytacazes fechou o
ano com saldo positivo de 281 contratações. A cidade foi também a que mais
contratou nos segmentos industriais “Produtos derivados de petróleo e de
biocombustíveis” (+87) e “Produtos alimentícios” (+326), setores que se
destacaram no Estado. Já Macaé, que ainda vem se recuperando do ano típico,
fechou dezembro com o quarto mês consecutivo entre os maiores contratantes do
Estado do Rio.
“O resultado de dezembro mostra que a recuperação
continua, e a expectativa é de que a gente siga nesse processo. Mas isso vai
depender muito do avanço da vacinação e também das reformas, questões
importantes ainda pela frente para a gente definir a velocidade da
recuperação”, disse Jonathas Goulart, gerente de Estudos Econômicos da Firjan.