O mundo ultrapassou nesta segunda-feira (28) a marca
de 1 milhão de mortes provocadas pelo novo coronavírus, segundo
a Universidade Johns Hopkins. Os Estados Unidos e o Brasil são os países
com os maiores números de óbitos. De acordo com dados da instituição, além da
marca, a velocidade da pandemia também chama atenção: enquanto o mundo
levou seis meses para registrar as primeiras 500 mil mortes, foram necessários
somente três meses para registrar as outras 500 mil. As últimas 100 mil
mortes foram registradas em 12 dias. Os cinco países com mais mortes
são Estados Unidos, Brasil, Índia, México e Reino
Unido. Os números brasileiros são do consórcio de veículos de imprensa, que
apontavam mais de 142 mil mortes no país pela Covid-19 até as 20h
desta segunda.
Os dados mundiais são do monitoramento da Hopkins, com atualização até a noite (22h, no horário de Brasília) de segunda-feira. Pelos números da Johns Hopkins às 22h desta segunda, as mortes por coronavírus no Brasil e EUA, somadas, representavam cerca de 34% do total de vítimas da Covid-19. Para efeito de comparação, juntas, as populações dos dois países representam apenas 7% de toda a população mundial.
No último dia 17, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para a aceleração da pandemia na Europa em setembro, impulsionada por altas nas transmissões diárias, principalmente na França e Espanha. O Reino Unido, que também aparece com os vizinhos europeus na lista dos dez países com mais mortes no mundo, vive uma onda de novos contágios: houve dois dias de recordes diários na última semana.