O estado do Rio de Janeiro registra crescimento da febre
chikungunya desde janeiro. O subsecretário de vigilância em saúde do estado,
Alexandre Chieppe, destaca a situação no norte e noroeste fluminenses, assim
como em pontos da capital. "A gente tem observado um aumento
importante de casos de chikungunya tanto na região norte, envolvendo
principalmente Campos de Goytacazes, quanto na região noroeste, em que Miracema
é o mais afetado ", descreve o subsecretário, que aponta a falta de
imunidade contra o vírus como um fator que favorece avanço neste momento.
Ainda não há vacina disponível contra o chikungunya, mas
qualquer pessoa que contraiu a doença anteriormente é considerada imune a nova
infecção pelo vírus. Como a doença é nova no estado do Rio, grande contingente
da população não possui imunidade. "O chikungunya vem circulando há alguns
anos com pouca intensidade, mas desde o ano passado isso começou a
aumentar".
Até 14 de maio deste ano, foram registrados 26.055 casos
da doença no estado, contra 20.234 no mesmo período de 2018. O subsecretário
avalia que a tendência é uma diminuição da intensidade de transmissão, comum a
partir da metade do mês de maio. Para reverter o quadro, a Secretaria Estadual
de Saúde reforço as campanhas contra a proliferação do mosquito transmissor
Aedes aegypti em escolas e nos meios de comunicação. Fonte: Agência Brasil