O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta
terça-feira (02/05) o deputado federal Paulo Feijó (PR-RJ) a 12 anos e 6 meses de
prisão em regime fechado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de
dinheiro. Na mesma decisão, a Corte determinou que o parlamentar deve também
perder seu mandato. Em nota, Feijó disse que vai recorrer da decisão, assim
que for publicado o acórdão (sentença) do STF. Até o julgamento desse recurso,
o deputado continuará livre e exercendo o mandato. O Regimento do STF permite a
publicação do acórdão em até 60 dias.
No julgamento desta terça, os ministros da Primeira Turma
consideraram Feijó culpado no escândalo conhecido como “máfia dos
sanguessugas”, revelado em 2006. Descobriu-se à época que dezenas de
parlamentares destinavam verbas do orçamento federal para compra de ambulâncias
e equipamentos médicos superfaturados, levando propina desviada por prefeituras. O esquema beneficiava empresa do grupo Planan e, segundo
as investigações, Feijó foi beneficiado com verbas destinadas a municípios do
norte e noroeste do estado do Rio de Janeiro.
No processo, a defesa do deputado alegou que o deputado
destinava recursos para a saúde de forma rotineira e que sua atuação não foi
determinante para a obtenção dos recursos pela Planan. Ao determinar a perda do mandato, os ministros entenderam
que, por ter de cumprir pena em regime fechado, o deputado ficará automaticamente
enquadrado numa regra da Constituição que prevê a saída do cargo em caso de
ausência a um terço das sessões ordinárias de votação na Câmara. Fonte: G1
ALIADOS EM ITALVA
Na cidade do kibe Paulo Feijó sempre teve grande apoio de políticos locais, conquistando por diversas eleições boa votação no município. Em 2014 chegou a ser o 3° deputado federal mais votado com 607 votos. Já em Cardoso Moreira ficou na 4ª posição com 555 votos.