O primeiro projeto de emancipação de Italva foi de autoria do então Deputado Estadual José Augusto Guimarães e foi aprovado na ALERJ em 1983, sendo sancionado pelo Governador Leonel Brizola, que na época cumpria o seu 1º mandato iniciado em 15/03/1983 e findado em 12/03/1987. As eleições para prefeito e vereadores foram marcadas pelo TRE para 16/12/1984 e só não aconteceram porque Campos interpôs recurso junto ao Tribunal, com base em projeto dos vereadores George Farah e Altamir Bárbara, tendo sido vitorioso no seu intento de não permitir o pleito em Italva. Assim, não houve eleição em 1984 como estava previsto. Em 1982, o saudoso Leonel Brizola, ainda em campanha para o governo do Estado, que na época era exercido por Chagas Freitas, já havia manifestado a sua simpatia pelos italvenses fazendo um discurso de improviso em frente ao Ponto Chic, utilizando um megafone e ali prometeu dar a liberdade ao então 8º Distrito de Campos, assim que assumisse o cargo.
Após a frustração de 84, finalmente em 1986, o já governador Brizola, pela 2ª vez, sanciona o projeto de Lei da Emancipação, projeto esse também de autoria do ex-deputado Estadual José Augusto Guimarães em parceria com o colega Deputado Estadual Augusto Ariston. Um dos momentos mais inesquecíveis na época foi quando os italvenses que acompanhavam o processo no Rio de Janeiro chegaram em Italva e desfilaram pelas ruas com as gravatas amarradas terminando em um comício na rua Cel. Luiz Salles. Hoje, após aprovação da Câmara de Vereadores da cidade, o saudoso Brizola dá nome ao Centro Administrativa no 2º pavimento da rodoviária e ao trecho da BR 356 entre o Valão dos Bois e o Calcário (Av. Governador Leonel de Moura Brizola). Muitos ainda entendem que o ex-governador responsável pela liberdade da cidade merecia muito mais.