O Governador Luiz Fernando Pezão e o Presidente da
Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputado Jorge Picciani (PMDB),
receberam no Palácio da Guanabara, na semana passada, 13 prefeitos dos
municípios do Noroeste Fluminense, entre eles o de Italva.
Em pauta, a forte crise econômica que atinge a região. No encontro, Pezão e
Picciani ouviram os apelos dos prefeitos e colocaram-se à disposição para
dialogar e dar suporte aos municípios, auxiliando no que for possível, porém,
deixaram claro que a situação do Estado também é grave e que não podem
colaborar com um grande volume de dinheiro.
O Governador afirmou que a crise atual é
a mais grave já enfrentada na economia do Estado, enfatizou os esforços que
estão sendo feitos para combater a crise. “Os prefeitos me apresentaram as
dificuldades que eles estão tendo nesse momento de orçamento e eu disse a eles
que nossos programas vão continuar e que vamos ajudá-los enviando nossos
técnicos aos municípios. Semana que vem está prevista uma
visita da equipe da Secretaria de Fazenda nas cidades para orientar no corte de
gastos e incrementar a arrecadação de impostos”.
Italva
O Prefeito de Italva, Leonardo Guimarães,
preocupado com a situação, publicou em sua página
na Rede Social Facebook, algumas providências urgentes a serem tomadas:
"Infelizmente é uma crise nacional; dos estados e principalmente dos
municípios. Algumas soluções citadas pelos prefeitos para amenizar a crise
poderão ser aplicadas em Italva":
*Demissão de contratados;
*Corte total de horas-extras;
*Corte total de gratificações;
*Redução de vencimentos de cargos de confiança,
inclusive de alguns prefeitos e vices;
*Extinção de contratos de máquinas e equipamentos;
*Redução por tempo indeterminado do horário de
expediente, para redução das contas de energia, água, telefone, gasolina, etc;
*Rescisão de contratos de firmas de limpeza urbana;
*Eliminação de todas as festas;
*Não empréstimo de ônibus e cobrança para estudantes que
saem das suas cidades;
*Cobrança por hora de qualquer máquina que preste
serviço aos produtores rurais;
*Máquinas trabalhando só meio expediente;
*Aumento do IPTU através de um recadastramento;
*Conscientização da população para que emplaque seu
carro na sua cidade, já que 50% da arrecadação fica para o município;
*Cobrança máxima de ITR;
"Neste momento, precisamos, mais do que nunca, agir
com a razão e não com o coração. Não descarto nenhuma das soluções citadas
acima. Temos lutado muito, perdendo noites de sono por preocupação e estudando
todas as possibilidades para aumentar receitas e diminuir despesas",
postou Leonardo Guimarães.