Foi condenado a 17 anos de prisão, Fernando Faria Negrin,
de 44 anos, assassino confesso de Adriana Silva Aguiar, com 32 anos na época do
crime descoberto em 17 de Outubro de 2012. O julgamento aconteceu durante esta
última quinta-feira (14/08), na 2ª Vara de São João da Barra, tendo Leonardo
Cajueiro d’Azevedo como juiz e contou com seis testemunhas arroladas por defesa
e acusação, além de sete jurados sorteados entre os 21 chamados. Adriana era
funcionária da Defesa Civil de Italva, onde trabalhava com Fernando. Ela morava
em Cardoso Moreira e ficou desaparecida por 13 dias em outubro de 2012, até que
seu corpo foi encontrado sob o alicerce de uma casa em Grussaí, no litoral
sanjoanense. O irmão de Adriana, Luciano Silva Aguiar, que testemunhou
no julgamento, disse que foi o último a ver a irmã em um ponto de ônibus, antes
de ele viajar. Ao retornar, dois dias depois, se deparou com a notícia do
desaparecimento da irmã. Dias mais tarde, ele ficou sabendo que Fernando
estaria dizendo que Adriana teria fugido com um caminhoneiro. Luciano foi a
casa de Fernando e achou estranho não só as atitudes dele, como também notou
contradição na história contada.
Ao sair da casa de Fernando, Luciano foi imediatamente à
148ª Delegacia Legal de Italva, onde a ocorrência do desaparecimento foi
registrada e falou sobre suas suspeita. No mesmo dia Fernando foi buscado em
casa para depoimento na unidade. Fernando foi declarado principal suspeito depois de
depoimentos contraditórios. Na época, ele foi conduzido a sua casa de veraneio
em São João da Barra, onde o forte odor chamou a atenção dos policiais. Ao
perceber a desconfiança dos agentes, Fernando foi até a cozinha, dizendo que
iria buscar uma pá para escavar o quintal e acabou atentando contra a vida
dentro da residência. Fernando Negrin teve a prisão decretada pela Justiça no
dia 17 de outubro de 2012 e relatou em depoimento que tinha um relacionamento
afetivo com a vítima, que o estaria pressionando para deixar a família. Na casa
em Grussaí, os dois tiveram uma briga corporal e a vítima teria tentado agredir
o suspeito com uma faca. Ele confessou que a matou com esganadura. Adriana deixou um filho, na época do crime com 12 anos, o
aniversário de 14 anos do adolescente, hoje com 14 anos, foi segundo o tio,
lembrado nesta quinta, dia do julgamento do homem que matou sua mãe. Fonte: Ururau